sexta-feira, 15 de abril de 2022

 

Apostasia  ( Meditações sobre a chama queimando).

L.L.L. 2018




A coragem de lançar-se ao nada, na direção do todo, de tudo, em lugar algum...

Esta noite recolhido em meu quarto, orei! Tão profundo silêncio, foi conectado ao meu "Ser" que pude ao som de meu coração enxergar a possibilidade de minha alma. Esta noite em minha prece e devoção um único pedido foi dirigido ao celestial: _Pela vossa graça, faça-me um descrente! Que vosso poder me converta num homem livre das necessidades de um espírito escravizado, que seja eu coberto com a coragem dos ateus, dos ditosos senhores do próprio destino, dos amantes das vastidões onde as almas se perdem no tempo da eternidade, que minhas crenças sejam mortas por ti e que seja eu o próprio descrente alheio ao mundo fora do mundo! _Por sua graça, dai-me a solidão da autonomia, que possa eu proclamar o abandono da fé! Diante dos joelhos que se dobraram na escuridão passada, o milagre alcançado! Terminou! Ao acordar tudo havia mudado num despertar! O mundo havia mudado, os sentidos haviam mudado, a vida havia mudado. Percebi profundamente que, já não mais era eu o que outrora fui! Percebi em torno de mim uma vastidão de Belezas, e eu sem deus, senti-me pela primeira vez em comunhão, tudo era vazio, tudo tornou-se vivo, a vida sem destino pulsou forte e preciosa! Diante desse milagre ao som de tantas coisas que se mostraram acabar, percebi a vida, percebi a raridade dos desamparados, o tom de voz dos heróis, o compasso dos generosos, a alegria dos desesperados, a dança dos catatônicos em estado de choque diante do universo; toda sorte desses que caminham sem crer e que se edificam em suas próprias vidas, sejam quais forem os solos abaixo de vossos corações.

Hoje já idoso e ainda que descrente, lanço-me em ousadia em outras orações noturnas, busco encontrar-me novamente com as ditas belas crenças, busco render-me quem sabe a novos altares, mas o milagre de outrora foi completo. Assim eu, um agraciado, permaneço descrente, impávido num assombro diante do milagre,de milagres! L.L.L. ( A vela que queima - meditações.)



Jaraguá do Sul – Sc

L.L.L. 29.Abril; 2018.

quarta-feira, 13 de abril de 2022


Distâncias

Ao longe nem tão longe, atenha-se ao som do sino,

Dentro de si, o deus caído angustía-se,

Sobre duas patas marcha  em seu compasso,

Entre o berça e a vela: os sonhos de criança!

Bem próximo e aconchegado à tudo que o homem conhece, está o fim,

Tão distantes estão os deuses, as verdade e as palavras,

Ao longe, todo resto é sempre memória,

Ao som do sino, tudo é orvalho perdido sem face,

Despido segue o homem o cortejo, a marcha gritante insofismável,

Para a alma onde tudo é silêncio,

Nada é além do corpo, no abrigo gélido desse cortejo,

Se assim se fez o medo, assim se fizeram os homens,

O deus caído ainda caminha selvasgem pelo mundo,

encontra-se entre o nada e a eternidade,

O baile de suas pegadas pelo mundo,

é o peso de sua cabeça onde a alma respira,

Ao longe, bem mais próximo, já dormem as velas,

acorda o deus para a sua vida,

sob seus pés há memória ruidosa,

Sino e aurora no compasso de um peito sempre insuficiente.

L.L.L. (16/Abril/2020).

 

domingo, 10 de abril de 2022

 


                              DESPERTAR HUMANO E A ANTI HUMANIDADE EM SEU SONO

                              (" A Inteligência quando e como estado de coma profundo")

                                   A alegria pelo conhecimento que nos entristece.


Pois; diante do despertar, diante da incômoda posição de um saber que se choca com o mundo das massificações e das impressões dadas pela cultura deformadora, trilhar o caminho que nos afaste desse destino dos cegos, é um caminhar que depende de disposição individual onde, continuar significa renascer ou mesmo nascer de fato para o mundo; por outro viés - crer-se já sabedor, crer-se numa posição de chegada, significa morrer profundamente sem jamais fitar o Sol verdadeiro.

Insistir e investir-se no conhecimento e continuar esta tal trilha, lhe revelará cada vez mais "as coisas" que ali estavam escondidas sob o manto da escuridão da luz da impostura. Essas descobertas são feitas de desafios e indigestão, mas também há prazeres que igualmente nos foram tomados , roubados para então serem ignorados, até então desconhecidos, podemos falar de um estado de descobertas inclusive a descoberta de outras Belezas cujo o significado seja: o prazer pela vida em plena diversidade!

Entretanto, armadilhas há, o sistema da decadência se defende justamente pela ideia do conhecimento, pois o ignorante não defende a ignorância como valor - defende justamente o "conhecimento" ( entretanto: um “saber” que ignora a verdade, a devoção pela falsa luz)!

Sobre o conhecimento como valor humano, neste caminhar, não há de fato um destino certo, um ponto de chegada. Uma chegada seria um destino, um ponto fixo, uma condição que; vez atingida ali estaria um deus qualquer feito do absoluto e esta condição não é a condição humana. Somos viajantes sempre em busca do infinito, o conhecimento depositado no fim do arco íris inalcançável, mas que nutre nossos desejos e nos torna existentes justamente pelo que aprendemos na jornada. "Achar, pensar que já chegou, se creditar um pronto detentor da verdade" nos torna fracos, amargos, arrogantes e petulantes; de fato: falsos deuses.

Há uma advertência em Platão, diz o filósofo que: pior do que a ignorância é o falso conhecimento ou o conhecimento nas mãos erradas!

Vejamos o mundo, este está apinhado de falsos conhecedores, de pseudo gente, pseudo humanos, de fato há uma abundância massiva formada por pseudo humanidade. Estes; usam e saturam o mundo com a inteligência até certo ponto, para e daí não passarem, não evoluírem, assim estagnando e impossibilitando de uma grandeza esclarecida: verdadeira grandeza incitada perla razão. Desse modo, assim se fizeram "os superiores", assim vão destruindo o mundo pela ignorância que defendem, inteligência como uma doença fatal, um estado de coma da alma; seja na política, na religião, na cultura em geral...são defensores da destruição da vida - percebendo ou não - sendo estes os manipuladores ou os manipulados - ambos todos culpados de crimes contra a vida!!!

Infinitos são os manifestos em prol da destruição da vida. Jogar lixo no chão - é ser destruidor da vida...parece simples e pequeno...mas revela o que é aquele ser ali...um destruidor...um “ser” anti vida construtor do caos. Desviar recursos públicos é um trabalho contra a vida, degradar a linguagem da existência deformando a vida em sua prática cotidiana, a destruição da estética como valor, a destruição da Arte; trata-se do mesmo princípio anti humano aplicado em novo estágio de uma doença contrária a civilização, contrária ao que se afirmaria: humanidade.

Outras formas ideológicas como sintoma de uma inteligência guiada para o coma.

*Negar educação sexual para uma sociedade onde engravidam-se as mulheres sem o devido amadurecimento e os homens são incompetentes para a paternidade é ser contrário a vida. **Ser contra o aborto numa sociedade onde há estupros, morte por inanição, pobreza e falta de acesso a saúde e ao desenvolvimento - é ser contrário a vida. ***Ser a favor do aborto onde exista tanta banalidade sexual, onde há lixo no chão, onde a linguagem seja decadente e limitada, onde os valores da vida são associados a festas intermináveis que culminam em seres feitos pela bebida, gerados pelo prazer animal, pela violência, pelo falso adulto inconsequente em seus violentos desejos: é ser contrário a vida...

Devemos ser a favor da vida sempre...mas isso não é algo simples, discursivo, ingênuo e positivista. A vida é uma questão de espírito; para o espírito – existência / resistência.

Defender a vida é muitas vezes defender a morte e defender a morte é muitas vezes valorizar a vida...Sem sabedoria superior (filosofia), não há como saber o real papel que estamos defendendo no exercício de nossas ideologias...

Encontrar-se com outras Belezas é a mais profunda necessidade para todo aquele que decide atravessar o vale dos mortos onde a vida é sem existência. O caminho não se apresenta em brilho celeste, é tateado em chão cinza. Entretanto num dado momento as brumas se dissipam e a luz da estrela percorre a mente tomando o espaço celeste do espírito. O mundo será o mesmo, mas não mais o indivíduo que deixou de ser um sujeito acomodado sob o julgo e peso da pseudo humanidade.

Há duas formas de tristeza no mundo: Uma tristeza nascida pela ausência de felicidade e esta é sempre comparativa diante da felicidade ornamental promovida pelo próximo e semelhante ao lado; uma tristeza promovida pelo desejo de ser "feliz tanto quanto o outro". Esta é uma tristeza mortal ao espírito humano, é existente na inveja, acomodando a vida num coma onde as ilusões serão dadas por realidade num corpo cujo a vida encontra-se presa e definhando.

Uma outra forma de tristeza é aquela nascida dos olhos que foram postos no horizonte da própria mente e lá observaram um brilho chamado espírito. Uma tristeza nascida do conhecimento das distâncias do universo, da imensidão de tudo ao redor. Uma tristeza nascida da convulsão e ânsia diante da exuberância viva como existência finita, delicada, necessária para a Beleza do Ser. Essa é a tristeza nascida do desejo humano demasiadamente humano, sejamos espírito então!

Devemos pois nos alegrar: há filosofia e tristeza - o paradigma da superação da inteligência como possibilidade para a razão humana; humanizadora -civilizada.

A filosofia serve para entristecer. Uma filosofia que não entristece a ninguém e não contraria ninguém, não é uma filosofia. A filosofia serve para prejudicar a tolice, faz da tolice algo de vergonhoso. Não tem outra serventia a não ser a seguinte: denunciar a baixeza do pensamento sob todas as suas formas (Gilles Deleuze)*

https://filoinfo.net/node/126#:~:text=A%20filosofia%20serve%20para%20entristecer.,sob%20todas%20as%20suas%20formas.

Robson A. Silva. Jaraguá do Sul

Santa Catarina / Abril 10 / 2022.




sexta-feira, 20 de julho de 2018

O PODER E CONSPIRAÇÕES CONJECTURADAS.

O poder é uma condição dada junto aqueles que detiverem os meios para satisfazer e concluir seus fins. Efetivamente nesse processo, o poder simbólico torna-se evidentemente mais do que uma ferramenta, torna-se o próprio exercício do poder alcançado, pois, não basta ter o poder; este poder deve ser visto e reconhecido afim de efetivamente legitimar sua condição, ou seja: numa dada esfera, o poder deve ser reconhecido, estimado e respeitado ou temido (não onbstante: todas estas condições juntas).
Sendo o homem um animal político, a política tornou-se uma fonte de poder essencial; seja ela praticada junto a micro política inserida na relação indíduo/ indivíduo; seja nas relações sociais praticadas entre instituíções por via da organização social e sua dinâmica em constante movimento, seja na macro política entre Estados e todo o universo abarcado nessa condição. O poder é "sempre disputado" gerando antagonismos e oposições com relação a sua gerência. Uma vez instituído determinado poder vigente, cabe ao mesmo defender-se e promover a supressão de seus antagonistas. Então, seria uma visão romântica e ingênua acreditar que o poder exercído por determinado agente, é dotado invariavelmente de bom grado e boa fé, que aceite e permita ações e ideias bem como movimentos  que sejam diametralmente  opostos a essência desse poder dominante. Esse relação de aceitação e agrado pelo poder, nasce da vontade de exrcer um poder "igual ou semelhante" ao mesmo, ou pela alienação promovida pelos veículos e ações do próprio poder, que visa anular antagonismos promovendo falsas noções da realidade. O equilíbro do poder somente pode ser exercído entre poderes semelhantes, por exemplo:
*O poder democrático dos setores políticos Estatais em relação aos estados culturais democráticos dos sujeitos e sociedades. Um poder democrático experiênciado junto a sociedades violêntas tende a destruir-se e ser suplantado; vice e versa.
Dentre desse campo (eixo de disputa pelo poder), a política como conjunto de ações que gerênciam interesses e mediam necessidades e desejos, estará sempre carregada pela marca do poder maior: o dominante. Desse domínio por exemplo; nasce a moral como noção do bem, do bom, do correto e justo e seus contrários (o antagonismo). Reconhecer portanto a dinâmica constante do poder, é reconhecer a existência constante de um eixo de disputa entre a situação do poder e seus antagônicos.
Ao observar a História e o poder, podemos reconhecer facilmente que a capacidade para o poder parte da microfísica desse poder *( Michel Foucault - "microfísica do poder"), como um poder existente  no indivíduo que o utiliza constantemente,  e,  irá desenvolver-se junto a sociedade dominante  e sua cultura coercitiva. Podemos imaginar este processo desenvolvendo-se na "emancipação dos primeiros humanos", na formação de grupos de identidade seguidos por uma liderança, na formação de complexidades através da cultura social que em parte carrega a visão histórica de seus líderes, nas disputas pelo poder dentro desses mesmos nichos sociais e posteriormente ou mesmo, meio a estes tais processos, o contato, o conflito, a assimilação ou adapitação com relação aos grupos sociais diferentes, outras tribos e sociedades culturais. (Darcy Ribeiro - "O processo civilizatório") eis o elemento; poder, aí presente e determinante: configurador.
A configuração do mundo humano se deu através do exercício e da efetivação de poderes políticos, na aplicação do conhecimento que efetivou a capacidade de determinados grupos sobreporem-se aos demais sendo este poder o próprio fator determinante para a exploração e desenvolvimento do conhecimento junto aos processos ocorridos nos eixos de disputas nas relações diversas.
No mundo contemporâneo a leitura sobre o poder requer indissociavelmente uma leitura e consideração fundamentada no poder coercitivo da globalização. Generalizando, em termos macro históricos, ocorreram tres grandes e significativas revoluções que impactaram de modo irreversível a condição humana: a revolução da agricultura, a revolução indústrial e a revolução tecnológica *(Alvin Toffler - "A terceira Onda"). Nota-se aí, que os espaços entre as revoluções são cada vez menores entre si, dramaticamente menores. Os primeiros rudimentos da agricultura surgiuram por volto de 12.000 anos, a revolução indústrial ocorreu no século XIX , já a revolução tecnológica (Revolução digital) pode ser pontuada como iniciada efetivamente na metade do século XX. A globalização num contexto contemporâneo, é efeito direto dessa revolução tecnológica, uma revolução que permitiu uma mudança nas relações de poder de um modo absolutamente novo e portanto original. O mundo globalizado, para além da globalização dos negócios, da cultura e do conhecimento, também globalizou o desejo pelo poder num eixo de disputa que pode ser configurado como único, ou seja: uma vez "quebrando as barreiras sócio-culturais e políticas" igualmente quebrou-se "as barreiras junto ao poder e suas esferas de atuação", ou seja: a noção de poder de um determinado,sujeito,grupo, sociedade, ideologia, também globalizou-se e neste sentido o espaço de disputa deixou de ser o nicho de um determinado poder para ser disputado o controle sobre o prório mundo. Em meio a tal efeito, se nutre em termos de um senso comum, uma noção de democracia global, da manutensão do poder pelo viés da informação e qualificação das gerências sociais, pela possibilidade da expansão da consciência individual pela disponibilidade  de informação, e pelo intercâmbio humano por via das  relações de redes virtuais.
Atenhamos para a seguinte reflexão: Mudamos (em termos de constituição humana) a nossa relação com o poder e a política, evoluindo de fato para um grau de convivência mais pacífica, ordenada onde o próprio poder deve ser instruído por objetivos que reforcem a humanização e as relações com o mundo?
Ou as relações de poder foram sublimadas pelo o advento da globalização, arrastando e espalhando a vontade de poder junto as possibilidades de efetivar projetos de poder numa disputa pelo mundo, disputa essa diluída pela caracterítica líquida da cultura tecnológica e portanto de difícil reconhecimento em termos objetivos, mas que pode ser sentida subjetivamente ao observar os fatos políticos significantes em termos globais?
Uma outra reflexão possível dentro desse quadro, seria: as ditas teorias da conspiração, não seriam essencialmente um retorno ao mito?  Carregariam elas explicações de senso comum diante de fatos inacessíveis, inadimissíveis, incompreensíveis  a este mesmo senso, mas que apesar das fantasias residentes, há nestes termos algo de real e portanto há fundamentos ocultos não traduzidos e que são revelados através de narrativas fantásticas?
Que tipo de pensamento humano tem sido cultivado pelo globalismo? Como a humanidade tem se relacionado com o conhecimento e poder? O indivíduo vem se tornando o que em termos cuturais? (considerando que o homem é por definição um animal cultural). No que as sociedades vem sendo transformadas? O que é a política global e para quem ela serve hoje? Afinal estas questões podem ser resumidas na seguinte questão: Qual é, o que é, e para quem é o poder que rege o mundo contemporâneo e o que podemos efetivar diante dele?
( A cidadania hoje, é muito mais que a política entre direitos e deveres; a cidadania hoje requer um esforço para a geração do novo diante de forças nem sempre são claras e declaradas; quase nunca o são. Ser cidadão é "auto promor-se e promover sujeitos consciêntes das possibilidades do mundo para o dito bem e para o dito mal ;é insisir em ações e depositar fé numa  humanidade como organismo existente como necessidade de consciência e consciência para a necessidade do exercício do poder).
L.L.L. 20.07.2018.

quinta-feira, 19 de julho de 2018

A SEXUALIDADE E O CORPO SEM MUNDO ( PATRÍSITCA E O MAL ESTAR NA IDADE MÉDIA).

A desconstrução do corpo e castração sexual civilizadora junto a idade média inserida pelo pensamento pratrístico como essência do pensamento cristão medieval.
O reconhecimento do corpo como movimento no mundo e a possibilidade sexual como parte desse movimento, são condições da existência humana.
Este reconhecimento pontua-se inicialmente  a cerca de 30.000 anos atrás como início de um fenômeno que colocaria definitivamente em pauta duas questões humanas. O homem ao passar a enterrar seus mortos, tornaria o corpo objeto de culto e a vida passaria a ser transcendente, uma experiência compreendida como algo além do próprio objeto: corpo.
Desse modo, torna-se o homem um animal social e religioso, pois, ao deparar-se com a morte, encontra-se com sentido para vida (pulsão de vida em contra ponto com a constatação da morte) na realização dessa tanscendência existente nos sepultamentos. Assim desse modo a vida passa a ter um simbolismo; vida, morte e natureza transcente, significado,significante sendo engendrados para uma consciência do mundo.
Assim configurado, o homem existe por toda sua antiguidade imerso num misto místico, mítico associado a natureza e seu ciclo. O dito homem pagão que viria emergir desses primeiros ritos fúnebres, evoluiria para as celebrações da vida e da fertilidade numa relação que estabeleceria o próprio ciclo do tempo inaugurando a noção de termpo cíclico, tempo este, tido por tempo natural por via de sua associação ao aspecto da natureza : fecundação, gestação, vida, existência, morte e renascimento. O homem reproduzia em si como sentido e experiência vivida, o mesmo trâmite observado no mundo: tudo que existe, existe para a vida, tudo que existe; existe para a morte, tudo renasce "eternamente renascendo", o homem relaciona-se com o mundo e neste mundo enxerga a si mesmo. O corpo faz parte da existência como parte do mundo em movimento e o sexo complementa este mundo  como potência para a vida.
A antiguidade foi extruturada em torno dessa condição, desenvolvendo-se culturalmente, evoluindo e sofisticando seus ritos e simbolismos bem como sua condição psíquica  tipificada pelo modo da própria existência relacionada ao cíclos da natureza denotando aí o manifesto pagão do temo cíclico intimamente ligado a fertilidade e portanto ao corpo e sexo como fundamento da vida.
O DITO "MILAGRE GREGO".
A grécia como cultura, encontra-se inserida num contexto associoado ao paganismo, mas que entretanto num detrminado momento de sua história irá promover uma revolução na forma de pensar o mundo, essa revolução será construída em torno do que viria a ser chamado de logos grego ou razão. A cultura grega fará brotar uma intencionalidade para a razão, uma formaativa consciênte de enxergar o mundo fora do mito e das perspectivas religiosas, mas sim através da possbilidade humana de reconhecer a verdade por via do pensamento crítico; essa postura "rompeu" de certa maneira com as necessidades rituais abrindo novas discussões e comportamentos culturais.
ENTRE PARMÊNIDES E HERÁCLITO (O movimento, a vida e a noção de perfeição).
O filósofo pré socrático Parmênides, afirmoou em sua obra (obra conhecida por fragmentos e sitações de outros filósofos)  que:  o "SER é, e o não ser: não é!" Que aquilo que é perfeito (O SER) não pode ser acrescido de mais nada, pois a perfeição existe em si mesma e que nesta condição portanto, se faz imóvel e imutável.
Já outro filósofo chamado Heráclito, contrariamente dizia : que tudo é movimento, que tudo se transforma continuamente e que nada pemanece sendo e portanto tudo é transformação dentro desse movimento contínuo.
PLATÃO E A SIGNIFICATIVA SÍNTESE SOBRE O MOVIMENTO.
A discussão sobre o movimento tornou-se intensa e fundamental para a compreensão da vida e aproximação da verdade. Afinal, há perfeição e portanto ausência de movimento, ou tudo se transforma continuamente possibilitando uma perfeição almejada e desejada sendo este almejar o próprio motor da vida e do universo?
A possibilidade para uma resposta nasce na teoria das ideias em Platão (Platão e a República, livro onde encontra-se sua teoria sobre o conhecimento e portanto sua teoria sobre o mundo das ideias). O filósofo  Platão dirá que existe um mundo intelegível e perfeito chamado de mundo das ideias, mas também existe um mundo imperfeito e sinsível, o mundo objetivo e material; mundo sempre imperfeito (Dessa teoria nasce sua alegoria da caverna, uma reflexão sobre a jornada do estado  humano e sua ignorância para o conhecimento sobre a verdade).
Platão valorizará o mundo intelegível por sua perfeição e dotará a razão como fonte da sabedoria e da realização humana, portanto fonte da verdadeira felicidade. Feliz é o sábio porque este é essencialmente racional. Ao contrário; aqulele que visa se alimentar-se exclusivamente dos prazeres físicos com o objetivo de alcançar a felicidade, engana-se, pois se faz escravo de necessidades sensíveis (imperfeitas por natureza) e mundanas, obviamente nocivas ao conhecimento e experiência junto ao conhecimento sobre o mundo.
Outras questões.
Ao nos depararmos com as ideias de Platão e dos filósofos gregos, não devemos nos furtar de uma consciênte noção de que os mesmos encontravam-se numa sociedade pagã sendo também por este estado cultural influênciados de modo objetivo ou abstrato, e que neste estado cultural manifesto como paganismo, havia um conceito subjetivo; uma essência e visão particular sobre o lugar do homem no mundo e sobre este próprio mundo como objeto manifesto. Na obra de Platão neste sentido por exemplo, encontra-se indícios do tempo sendo interpretado como cíclico em argumentos tais como: na apologia do Sócrates a doutrina da *reminiscência; o argumnto sobre o caráter das almas e seu nascimento: argumentos estes que demonstram que fundamentado contextualmente em termos de um tempo natural e que  nutriam-se portnto de estruturas psicológicas ainda ligadas a natureza e sua forma cíclica permitindo ao homem existir no mundo e para o mundo também como corpo.
UMA NOVA ORDEM NO MUNDO (O cristianismo e a patrística como fundamento da cultura ocidental).
Por volta do século V -  d.c.; por efeito de colapsos junto ao imperio Romano,o cristianismo estará sendo configurado como elemento organizador de uma nova ordem social e cultural e desse modo nos processos da geração histórica de um novo período. A nova religião encontra-se em ascensão e franca expanção convertendo-se ns espinha dorsal da cultura e  elemento de concisão em torno do qual a sociedade  romana se reestruturará numa nova ordem e percepção sobre mundo. Na medida em que o cristianismo passaria a ser a religição oficial de Roma, os primeiros padres da igreja movimentam-se para estruturar o que viria se tornar o cristiasnismo católico.
Tais contextos então inseridos naquilo que seria o inicio de uma nova era ou período, o período medieval (Nascido das ruínas pagãs do império Romano e sustentado pela organização cristã de uma nova sociedade e experiência humana pautada numa religião monoteísta com referências judaicas).
Pontua-se dos principais personagens desse perído incial da igreja Romana será *Agostinho de Hipona (Mais tardem chamado de Santo Agostinho). A  importância de sua obra para a igreja, fundamenta-se no viés por ele utilizado afim de justificar a fé dando a mesma: credibilidade e erudição a nova ordem onde a fé "encontraria-se com a filosofia Grega", mas que entretanto a subjulgaria nos termos da cristandade.
Santo Agostinho irá buscar em Platão a justificativa e explicação para sua doutrina num sentido e tradução secular. O Deus Hebreu torna-se o centro de todas as coisas e verdade encontra-se no mundo por via da revelação. Dentro desse novo rito a fé torna-se elemento fundamental para o manifesto de Deus, sendo que este ato de crença sublima a razão como ação secular existente no mundo  pois o mundo encontra-se mergulhado em pecado. O cristianismo ocupará o mundo na forma de uma verdade absoluta e esta verdade só poderá ser alcançada através de uma  devoção ao espírito e negação da matéria. Santo Agostinho enxerga na filosofia de Platão, especialmente em sua teoria sobre as ideias e na dicotomia "mente e corpo"  traduzidos por mundo intelegível e mundo sensível a base ideal para sedimentar a fé cristã.
A questão humana será retratada agora segundo Santo Agostinho como: O mundo das ideias, mundo perfeito; é Deus, pois somente Deus poderia ser perfeito e dele toda perfeição emana. Entretanto e o mundo sensível, mundo dos homens, é o retrato da imperfeição e do afastamento da condição original, é o mundo corropmpido pelo pecado original, o lar do homem caído e afastado da verdade emanente, razão pela qual estamos imersos em enganos,mentiras e portanto necessitados de redenção. Essa redenção é o que o cristianismo tem a oferecer ao homem através do Cristo como um culto ao espírito santo, portanto um culto que visa a santificação desse espírito e o afastamento desse mesmo espírito desse mundo corrompido.
Neste ponto a existência como  objetivo humano, passará a ser exercida em retorno do plano celestial e o abandono aos apegos promovidos pelas ilusões do mundo serão edificados como valores fundamentais sagrados. O efeito dessa nova condição do pensamento imposto pelo cristianismo foi uma dramática ruptura com o tempo cíclico e com a natureza, pois, o entendimento sobre a natureza adotou o mundo como causa da corrupção e esta causa evidentemente seria uma causa naturalmente corrompida, corrupta e condenada ao juízo final:* final dos tempos ou tempo do juízo. Assim inaugura-se uma noção de tempo linear, um tempo sem retorno rumo a eternidade, e o corpo, dentro deste novo conceito é um corpo perecível que deverá ser abandonado em prol da supremacia da alma ou melhor dizendo; do espírito vivificado e que encontrou-se com a verdade eterna.
Desso modo o corpo deixa de ser algo aceito como natural para a experiência da vida humana, e será relegado como uma prisão onde dominam os sentidos que o arrasta o homem para sua queda. Inserido nesse contexto metafísico de existência, cabe ao homem visar a perfeição emanente de Deus ,se afastar de todo materialismo, negar o mundo e a vida  do mundo, afastar-se dos apelos  decorrentes do corpo, colocaria o homem no caminho da fé, pois estas evidentemente o corpo é o veículo do pecado e desejos são enganos que condenam a criação por sua corrupção existente desda a queda no paraíso narrada no mito do Éden. O homem somente poderá retornar a Deus e para sua eternidade, como espírito purificado pela sua separação do mundo atingindo a sua santidade. ( derivado do termo latino Sancto - significando numa tradução teológica: aquele que é sepado dos pecados do mundo).
O SEXO E A IGREJA MEDIEVAL.
Uma vez que a doutrina patrística sobre um Deus perfeito, inserido num contexto de eternidade linear, associada a pureza do espírito afastado do mundo corrompido, é tida por verdade absoluta e incorruptível, o sexo ainda que permaneça sendo uma necessidade humana inegável, agora como solução e resposta teológica junto a tal necessidade, o sexo torna-se uma necessidade estritamente sagrada e destituida de prazer como objetivo, pois o prazer seria um ato mundano e portanto um ato corruptor. Deus é assexuado, sua manifestação no mundo através do Cristo é igualmente assexuada e a imitação do exemplo de Cristo ganha o contorno da mortificação do corpo e da negação dos desejos humanos e da valorização do sofrimento. O sexo existe para procriação desde que abençoado pelo casamento diante do altar divino, das relações conjugais estabelecidas pela ordem religiosa apresentadas ao homem como representantes de Deus, e assim justificadas pelo seu mandamento :*Creceivos e multiplicaivos , o sexo ganhará um sentido longe da fertilidade como culto de celebração da vida, mas como um mandamento em termos lei abstrata.
O MAL ESTAR NA IDADE MÉDIA.
A idade média ao ser construída num tempo de ordem linear, por matar a presença do corpo como parte do mundo natural arrastando o homem para uma noção de sexo associado a perca da alma e profanação do espírito, castrou essa humanidade lhe retirando um elemento fundamental: o prazer por via do corpo, sendo também um prazer pela vida do corpo. Na idade média, na medida em que iria avançando o homem e suas experiências, centrado essencialmente no espírito pela imposição da negação do mundo, desumanizou-se  este homem, o desejo foi animalizado e associado a morte (pulsão de morte )impossibilitando a pulsão de vida manifestada outrora nos ritos de fertilidade e na livre prática do sexo pelo prazer em si. A idade média se torna neurótica, estérica e imersa em fantasias que sublimavam as necessidades frustradas e as canalizando em inúmeras guerras, trabalhos forçados, práticas de mortificação como verdadeiros espetáculos de uma insanidade recalcada. A cultura do medo traduzida no conceito do inferno revelou-se a derradeira negação do corpo e da vida. O corpo por efeito dessas condições, tornou-se um corpo sem mundo na mesma medida em que o mundo ideal e perfeito, tornou-se no imaginário religioso um mundo sem corpo, construído pelo espírito e sua perfeição, ou seja: o mundo celestial.
UMA OUTRA QUESTÃO E O PESO FREUDIANO.
Apesar da queda do mundo medieval em termos históricos e com a posterior introdução do recionalismo fundado por René Descartes no século XVll, nota-se aí a permanência da moral do espírito e da condenação do corpo. tal moral foi edificada e cultuada por mais de mil anos de uma existência onde o corpo e a seualidade foram associadas em maior ou menor grau sempre ao ato desgraça e pecado: desgraça como aquilo que retira o brilho e virtude da alma, que retira a graça como oferta de salvação, e pecado: como efetivo ato contra Deus e elemento justificativo para a condenação eterna. Para a sociedade linear a noção de eternidade envolta na experiência do sofrimento eterno como consequência intrínseca do corpo, esta condenação se fez um peso abissal junto a psique humana, estando presente na constituição do Ser manifesto no mundo o projetando em medos e angustias por vezes  tão profundamente arraigadas e potentes que levariam este Ser a queda e ruptura com sua sanidade.
O pensamento freudiano com relação a sexualidade, torou-se um peso para a sociedade européia que evidentemente, mesmo apesar das rupturas com determinada direção do cristianismo, ainda traziua em si e era configurada em torno de um puritanismo como elemento de elevação da cosnciência denotando aí um recalque deliberado e existente or força de séculos em que o corpo e a sexualidade forqam negados ao homem.
O pensamento freudiano ao estabelecer a sexualidade como chave do comportamento humano e portanto estabelecendo-a como uma naturaza existente por toda a extensão da vida abrangendo todas as fases dessa  (do nascimento a mais avançada idade), Freud tocou num tabu por séculos reprimido e de difícil abordagem que teve por consequência a negação do mesmo e uma dirigida hostilidade aos conceitos freudianos.
O cristianismo desde o pensamento patrítico encontra-se como uma barreira sexual e esta pressão ou repressão torna-se causa de recalques e suas consequências estudadas e descritas na obra de Freud. As neuroses , psicoses e tantos outras situação de sofrimento por via da supressão do corpo e de seus desejos primordias naturais, não é obra exclusiva do critianismo, mas entretanto não há de ser igorado o fato, de que a formação do pensamento ociedental repousa essencialmente nessa religião, portanto cabe aqui um recorte introdutório como leitura histórica sobre as ações e consequências da relação fé, corpo e sexualidade, bem como: mundo cíclico e paganismo, mundo linear e o cristiansimo como justificativa junto aos eventos retratados. A psicanálise como conhecimento contemporâneo se nutre desse conhecimento abrangente registrado na história humana e possibilita traduções para a própria história do sujeito, mesmo mporqe a própria noção de sujeito é uima noção de construção moderna.
A análise freudiana neste interim, coloca-se como instrumento para um entendimento sobre a condição humanae portanto sobre a condição do próprio sujeito como sujeito de sua própria história. O entendimento sobre as condições em que determinado sujeito foi formado e desenvolveu-se como expressão de uma a existência e coexistência, trata-se de uma obordagem efetivamente divisora de munndos. Coloca-se o racionalismo absoluto em  xeque uma vez que o entendimento sobre o mundo e razão, não se configura como algo partindo exclusivamente do próprio sujeito, mas também é um efeito das interações incosciêntes e uma possibilidade gerada pelas interações sujeito e objeto. Diante disso, Freud coloca a sexualidade como parte fundamental do ser humano localizando neste contexto a própria sexualidade como um "local"da existência onde de certas alterações comportamentais ocorrem  numa condição inconsciênte e que constatadas como indesejadas,  podem ser trazida para a consciência como forma de tratamento justamente pelo processo psicanalítico como processo de esclarecimento pontual sobre a relevância de certos acontecimentos e das inteações e significados efetivados no processo da construção de si, o sujeito.
A sexualidade como fator determinante na construção do sujeito e de sua existência, manifesta-se abertamente ou de modo reprimido. Se faz a sexualidade algo saudável e desejoso, ou atua desviando comportamentos. Na noção de convivência consigo mesmo e na necessidade de convivência com o outro,  a superação da morte do corpo é ato de amadurecimento e de cosnciência sobre o mundo, sobre o homem e intereções existênciais.
Robson A. Silva. 18.07.18

domingo, 11 de março de 2018

Uma questão de inferioriade. (Outras cavernas).
Imagine  cientistas que trabalham observando um grupo de gorilas num ambiente retirado. Vamos imaginar que estes tais gorilas tem a percepção da presenças desses cientistas, mas que entretanto tal percepção é limitda, não ocorrendo por partes desses gorilas uma acepção real sobre o que são, o que fazem, de onde vem e qual o propósito final dessas observações. tais gorilas de fato, nem podem afirmar com certeza, que se tratam de observações as incursões desses estranhos "aparentados" entre sua sociedade.
Vamos considerar que esta sociedade de gorilas tenha atingido certo grau e consciência, quem sabe podemos dizer, um grau primário ou segundário de inteligência. Através dessa inteligência desenvolveram linguagem e através dessa linguagem, desenvolveram uma cultura sofisticada num sentido de intrincados sistemas de existências e postulados sobre a vida num sentido geral.
Percebem (ou concluem) que essa tal sofisticação lhes é uma característica própria e específica, e que portanto não é encontrada no ambiente ao redor, o que faz desse existência pelo julgo do próprio existênte, algo superior e raro.
Pela perspectiva fechada do sitema onde vivem, a verdade é uma tradução que nasce de dentro para fora desse grupo e assim todas as explicações racionais e a própria racionalidade nasce da experiência típica dessas formas de vida, sendo assim, qualquer concepção fora desse contexto torna-se facilmente fantástica e rejeitával.
Num dado momento há de certa forma uma circunstância que cruza as existências dos gorilas e sua cultura, com as existências dos cientístaas e seus interesses. Pela perspectiva do cientísta, os gorilas são material de estudo e passível de proteção, vez que estes se encontram em processo de extinção assim como o próprio meio ambiente em que vivem.
Pela perspectiva dos gorilas; as entidades observadoras são várias possibilidades, indo do mais fantástico ligado ao misticismo, ao racionalizável mítico. Seja como for a posição sobre a questão, ignora-se toda a circunstância ao redor de seu próprio mundo (ambas as partes). Não há conhecimento primáriamente suficiente para avaliar os observadores num grau que seja minimamente próximo de uma verdade (via realidade do gorila).
Há um desejo secreto existênte nestes gorilas: Que tais observadores se aproximem, se revelem, que interajam com eles e que assim promovam neste estreitamento, um bem que finde o mistério e que desterre a verdade.
Como poderia ocorrer tal desfecho? Como o ciêntista explicaria  ao gorila sua condição? Como explicar uma extinção quase inevitavél, a indiferença ou inexistência dos deuses, a inferioriade racional, os conceitos de nicho, de raça, filo, gênero? Como explicar a civilização, as leis, o sistema financeiro, a ciência, a filosofia, os valores, os bens materiais? Junto a perspectiva do ciêntista o mundo do gorila é totalmente dependente das verdades pelos ciêntistas nutridas. Há uma questões éticas para o cientísta onde para os gorilas há o prredomínio moral.
As revelações desejadas pela sociedade de gorilas seriam insuportáveis quando consideradas ou seriam descartadas como infâmes quando confrontadas com aquilo que os conservaram gorilas como entidades superiores em seu mundo. O próprio significado de verdade tem níveis diferentes entre as partes e por fim tem consequências sensívelmente particulares. Mesmo que os tais gorilas tivessem uma súbta apreciação da verdade, seria uma verdade do inferior junto ao superior revelado. Mas essa verdade não diz que tal superior também se encontra numa outra escala junto ao conhecimento. Entretanto para a sociedade inferior, as informações poderiam ser potencialmente danosas. Partindo do conhecimento revelado, nem sempre este conhecimento encotrará apoio. Poderá ser rejeitado o conhecimento e o conhecedor.Poderiam ser rejeitados os ciêntistas como símbolos do mal, do engano. Poderiam sofrer ataques bem como ao contrário; seriam estes idolatrados e tidos por deuses salvadores, alcansando assim uma santificação nada producente ou real para sua verdadeira condição. Para o cinetísta as relações sociais e as relações metafísicas desse grupo, são obviamente fantasiosas e a condição de extinção do grupo, somente reafirma essa impressão. O engano do gorila é crer-se verdadeiramente superior dentro de um mundo que ele ignora e ignora desastrosamente a verdade que o transcende. O abismo entre as partes revela o abismo entre a cosnciência existente num dado momento e contexto e a verdade universal. Alguns homens encontram-se sabedores dessa condição; não os gorilas. Alguns homens ignoram as observações a que são postos assim como os gorilas e são impedidos de conhecer por uma ignorância intransponível.
"A verdade é uma questão de ignorância em maior ou menor grau".
                                                                    L.L.L. 11.03.2018

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

O que é cidadania?

https://www.youtube.com/watch?v=O4zlaL8wUno&feature=youtu.be